O segundo campo de conhecimento preferido dos candidatos foi o de ciências humanas (18,3%). O de medicina veio logo atrás (17,5%), juntamente com o de engenharias (9,5%), ciências exatas (5%) e o de artes (4,3%). Em último lugar, ficou a área de ciências tecnológicas (2,2%).

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De acordo com informações readas pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), da Unicamp, à Agência Brasil, nesta edição, os candidatos do gênero masculino foram maioria, por pouca diferença. A proporção foi de 51% contra 49% de mulheres.

Os povos que mais tiveram inscritos foram baré, ticuna, um dos mais numerosos da Amazônia, tukano, baniwa, kokama, tariana, desana e kambeba. Os atikum e os pankararu também figuram na lista.

No que diz respeito às principais faixas etárias, predomina a de candidatos com idade entre 19 e 23 anos (38,7%). Os inscritos com 24 a 29 anos e os que têm mais de 29 anos representaram 24,4% e 13,7% do total, respectivamente.

As provas, com 50 questões de múltipla escolha e uma proposta de redação, cujo tema pôde ser escolhido entre o consumo de alimentos industrializados e justiça climática, foram realizadas em cinco municípios: Campinas (SP), Recife (PE), Santarém (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM).

O índice de abstenção, ou seja, de candidatos que faltaram na data e não fizeram o teste, foi menor do que o registrado na edição anterior do vestibular. A taxa ou de 49% para 46,8%.

Em resposta ao questionamento da reportagem sobre os critérios para selecionar as cidades de aplicação das provas, a Comvest explicou que são três: maior presença da população indígena, o que justifica as escolhas das cidades do Amazonas e, anteriormente, Dourados (MS), e ⁠cidades que podem agregar maior número de estudantes e etnias de uma região, como é o caso de Recife e Santarém.

Campinas é relevante para a banca por ser o local onde está localizada a sede da Unicamp, que pode tanto atender os indígenas do estado de São Paulo como atuais universitários que desejam mudar de curso.

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