Bolsonaristas exaltaram a atuação do ministro Luiz Fux, que integra a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo eles, as inquirições do magistrado comprovariam a suposta inocência do ex-presidente.
Um dos vídeos foi compartilhado pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG), que destaca o momento em que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirma que a minuta do golpe nunca foi assinada por Bolsonaro.
Ele também nega que o núcleo próximo ao ex-presidente tivesse relação com os acampamentos em frente a quartéis após as eleições. O conteúdo foi repostado pelo ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que afirmou: “Ministro Fux acabou com a narrativa de golpe”.
Postagem semelhante foi feita pelo deputado estadual Bruno Zambelli (PL-SP) e compartilhado pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ponto de vista também defendido pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
“Fazem uma delação baseada em um documento que ninguém viu, que, se existisse, ainda precisaria ser aprovado pelo Congresso. E mesmo assim, o Bolsonaro não assinou”, disse.
Entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) postou: “Começou o interrogatório dos réus do núcleo dirigente da tentativa de golpe de Estado. Mauro Cid é o primeiro a ser ouvido, e já afirmou que Jair Bolsonaro leu e fez modificações na minuta golpista”.
Já Zeca Dirceu disse que o conteúdo tem sido “extremamente esclarecedor”. Nesta segunda-feira foram ouvidos Mauro Cid e o deputado Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).