Nomes como a campeã do BBB Renata Saldanha e a atriz Lívian Aragão também optaram pelo ório ao prestigiarem o evento, que teve o tema "Somos Amazônia", ligado à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em novembro de 2025, em Belém.
A artesã Vanda Bandeira, 54, que confeccionou o ório de Lívian Aragão, por exemplo, explicou que são dois tipos confecção.
"Os dois são bordados à mão e costurados. Tem o chapéu de canutilho que o valor é mais elevado porque ele demora de um mês e meio a dois meses e depende do bordado", contou.
Ela acrescentou que a outra opção é de lantejoula e que tem um custo menor no mercado. "Já a de lantejoula é mais em conta porque o material é bem mais barato e demora até duas semanas pois é bem mais rápido de fazer".
Vanda Bandeira e a irmã, a também artesã Dayana Castro, 41, do ateliê Artiê, foram as responsáveis por diversos chapéus usados no evento de Thaynara OG.
No centro histórico de São Luís, os órios custam de R$ 320 a R$ 1,5 mil, a depender do tipo de confecção.
A sétima edição foi aberta ao público pela primeira vez e contou com atrações como João Gomes, Joelma e Pedro Sampaio.
O modelo do chapéu com franjas não é novidade no mundo da moda. Em 2020, o ator Billy Porter causou um verdadeiro frisson ao cruzar o tapete vermelho do Grammy Awards com um ório como esse, mas que tinha um plus: a franja abria e fechava ao acionar um controle remoto.
A peça foi uma criação entre a Smooth Technology, o estilista Sam Ratelle, a designer de moda Scott Studenberg, da Baja East e a chapelaria Sarah Sokol. Ele foi inspirado em um chapéu de apicultor já usado antes por Billie Eilish. A ideia do chapéu ter um movimento mecânico veio do próprio Porter que queria a possibilidade de mostrar o seu rosto.
O famoso museu de estátuas de cera Madame Toussands, de Nova York, nos Estados Unidos, criou uma estátua de Porter justamente com o mesmo figurino do Grammy com o chapéu com franjas.