Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho subiu 1,10% (US$ 0,71), fechando a US$ 65,29 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,86% (US$ 0,57), para US$ 67,04 o barril.
Os investidores esperam que um possível acordo comercial entre Washington e Pequim possa melhorar as perspectivas para a economia global e, por consequência, para a demanda por petróleo.
"O desfecho das tarifas provavelmente será negociado em breve e, embora represente um custo para a China, é muito provável que não seja tão severo quanto se tem sugerido," escreve Dennis Kissler, do BOK Financial.
Além disso, a queda no número de sondas ativas nos EUA e a maior demanda sazonal por combustíveis por conta do verão no Hemisfério Norte dão e aos preços da commodity, enquanto a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) segue abaixo das estimativas, afirma Kissler.
No início do pregão, o Brent e o WTI recuaram 0,6%, para US$ 66,09 e US$ 64,22 por barril, respectivamente, após a divulgação de dados fracos da balança comercial da China.
As exportações chinesas cresceram 4,8% em maio na comparação anual – abaixo das expectativas de analistas e do aumento de 8,1% registrado em abril. Enquanto isso, as importações de petróleo do país diminuíram em relação ao ano anterior, influenciadas por menores taxas de operação de refinarias e pelo endurecimento das sanções dos EUA sobre o petróleo iraniano, de acordo com observadores do mercado.
Nesta segunda-feira, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, relatou que autoridades iranianas lhe disseram que um ataque de Israel às instalações nucleares do país poderia levar Teerã a tentar desenvolver uma bomba atômica. Se isso acontecer, é provável que os EUA e aliados implementem sanções adicionais sobre o petróleo do país, o que reduziria a oferta global da commodity e contribuiria para elevar seus preços.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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