Sobre o IPCA, que mede a inflação oficial no país, o índice desacelerou a 0,26% em maio, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A leitura ficou abaixo da registrada em abril, quando houve variação de 0,43%. Trata-se da terceira desaceleração consecutiva da inflação.
O mercado financeiro reagiu com cautela às medidas anunciadas pelo governo para substituir o IOF. A falta de detalhes sobre as propostas e a ausência de medidas estruturais geraram um clima de desconfiança entre os investidores.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, declarou que o Congresso avaliará as medidas que o governo apresentará na forma de uma medida provisória, mas não se comprometeu em aprová-las. Motta itiu que pode haver um descasamento com as propostas apresentadas pela Fazenda.
Um dos poucos pontos que agradaram o mercado foi a sinalização do governo de recuar na cobrança de IOF sobre o crédito conhecido como "risco sacado". Essa medida ajudou a reduzir a pressão do setor privado sobre o governo.
O mercado aguarda ansiosamente por mais detalhes sobre as alternativas ao IOF, que devem ser divulgadas pelo ministro da Fazenda após apresentação ao presidente Lula.
Espera-se uma resposta mais concreta sobre medidas estruturais, como a limitação do crescimento dos gastos com saúde e educação e a desvinculação do salário mínimo do INSS.
Enquanto isso, o evento de tecnologia da Febraban em São Paulo contará com a presença de importantes figuras do setor financeiro, incluindo o presidente do Banco Central e os principais banqueiros do país, que certamente comentarão sobre as propostas do governo.
O cenário econômico brasileiro permanece em um momento crucial, com os olhos do mercado voltados para as decisões do governo e seus impactos no futuro da economia nacional.