A avaliação é da Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em nota distribuída à imprensa.
"Alterações que aumentem o custo das LCIs, como o eventual fim da isenção de imposto, resultam na elevação do custo da moradia e podem comprometer o o à casa própria", descreveu a associação.
"É importante reforçar que a LCI não deve ser analisada unicamente sob a ótica do investimento financeiro."
A Abecip citou que as LCIs têm desempenhado um papel cada vez mais relevante na sustentação do mercado de crédito imobiliário, especialmente em um cenário em que a caderneta de poupança, tradicional fonte de recurso do setor, vem apresentando retração nos volumes disponíveis.
As LCIs representam cerca de 17% do funding para o setor, ficando atrás apenas do FGTS, com 27%, e das cadernetas de poupança, com 32%, de acordo com o balanço da Abecip divulgado no fechamento de 2024.
Dos anos antes, em 2022, as LCIs eram apenas 12%, enquanto FGTS respondia por 27% e poupanças, 39%.
"Nesse contexto, as LCIs tornaram-se uma alternativa robusta e eficiente, contribuindo diretamente para mitigar os impactos no mix de taxas dos financiamentos e assegurar a continuidade da oferta de crédito imobiliário a taxas que viabilizem a aquisição da habitação", afirmou a associação.
"O fortalecimento do mercado imobiliário a necessariamente por uma estrutura de funding estável, previsível e com condições atrativas, e a LCI tem cumprido com eficácia esse papel."
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