“Uma delação por si só não serve para condenar, é fato, mas ela exige provas de corroboração. E o que se lê do relatório da Polícia Federal e também da denúncia do Ministério Público é que tudo aquilo que Cid falou foi absolutamente corroborado no plano probatório”, disse.

Cid foi interrogado no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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“‘Mas a delação sofreu mutações’. Me digam quais delações foram definitivas, não tiveram aditamento em todas as operações, inclusive na Lava Jato. Eu faço a delação, na medida em que a polícia vai descobrindo novas coisas eu chamo novamente o delator, o cara vai sendo confrontado com a realidade e tem medo de perder a premiação da delação”, defendeu.

“‘‘Jair Bolsonaro não participou’. [...] Eu não precisava estar depredando para condená-lo, bastava que estivesse articulando tudo isso em uma organização criminosa como de fato ocorreu. Ou seja, o depoimento de Cid continua sendo mortal, não sozinho, mas com todo o conjunto de provas para Jair Bolsonaro e outros réus”, concluiu.

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