A estrutura vulcânica mais ativa do mundo também é uma das mais estudadas e documentadas. O Etna é formado pela colisão das placas tectônicas africana e eurasiana, sendo um importante laboratório natural dos ecossistemas terrestres. Veja abaixo cinco curiosidades sobre esse vulcão.
O Etna tem 35 quilômetros de diâmetro na base e uma altura de 3.350 m acima do nível do mar. Os cientistas conseguiram mapear sua história desde 500.000 anos atrás e 2.700 anos de sua atividade já foram documentados.
Em seu início, ele ficava em baixo do oceano e a lava jorrava do leito marinho, se solidificando no contato com a água e cerca de 300.000 anos atrás, as erupções aram acontecer no ambiente emerso.
A área do vulcão Etna é uma importante fonte de evidências científicas sobre a flora e a fauna. A existência de diversas características vulcânicas como as crateras no cume, os cones de cinzas e os fluxos de lava permitem que pesquisadores aprendam mais sobre os ecossistemas terrestres.
Atualmente, é uma das estruturas mais bem documentadas e monitoradas do mundo, influenciando os estudos sobre vulcanologia, a geofísica e outras disciplinas.
Por ter uma lava viscosa com uma baixa velocidade de deslizamento, as erupções do Etna não costumam oferecer perigo para a segurança das pessoas. Como o líquido que sai de altas altitudes demora para chegar nas cidades, costuma solidificar antes disso.
Quando a chance de atingir seres humanos e pontos turísticos acontece -- como aconteceu durante as erupções de 1983, 1992, 2001 e 2002 -- são usadas técnicas como a construção de barreiras no terreno, reforço das margens dos canais e escavações no entorno para redirecionar a lava.
Quando o vulcão Etna entra em erupção, os gases e a lava que ele expele tem o poder de afetar o clima local na Sicília, diminuindo ou aumentando a temperatura de seu entorno temporariamente por causa da liberação de cinzas e gases na atmosfera.
Por liberar grandes quantidades de dióxido de enxofre e outros compostos no ar, os cientistas conseguem monitorar sua atividade vulcânica e prever possíveis erupções.
O Etna está localizado na região de choque entre as placas tectônicas: a africana e a eurasiana. Para a formação do vulcão, uma das duas mergulha sob a outra -- formando a zona de subducção -- formando as duas estruturas italianas, o Etna e o Vesúvio.