O centro de comando, no entanto, perdeu contato com ela, e não divulgou se o pouso foi bem sucedido ou não.

A empresa japonesa pretendia pousar em um local diferente da sua última investida, que não foi bem sucedida: uma planície de 1.200 quilômetros chamada Mar do Frio, localizada nas regiões mais ao norte do satélite. A chegada à superfície da Lua será transmitida ao vivo pelo YouTube e pelo X, antigo Twitter, da Ispace.

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Se a Resilience pousar em pé, a Ispace se tornará a primeira empresa comercial fora dos Estados Unidos a conseguir tal feito e se juntará à Firefly, cuja Blue Ghost realizou um pouso perfeito em março, tornando-se as únicas duas companhias a completar com sucesso o pouso de um módulo lunar robótico.

O veículo estava seguindo um caminho até a Lua conhecido como transferência de baixa energia -- uma rota lenta e suave que pode trazer vantagens a longo prazo, de acordo com executivos da empresa em entrevista à CNN.

No entanto, essa abordagem gradual não garante o sucesso do pouso. A primeira tentativa da Ispace de pousar uma espaçonave na superfície lunar terminou com uma queda em abril de 2023, após uma jornada de quatro meses e meio desde a Terra.

A espaçonave Resilience carrega um módulo projetado para testar a produção de alimentos à base de algas, um monitor de radiação espacial profunda e um experimento de eletrólise da água — um dispositivo que visa gerar hidrogênio e oxigênio no ambiente lunar.


*Com informações de Jackie Wattles, da CNN

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