Expectativa é de que a estrutura do ELT logo tome a forma redonda que seu projeto previa   •  ESO
Engenheiros e construtores seguem trabalhando na estrutura do telescópio
Drone mostra situaçao do canteiro de obras do ELT no final de junho   •  ESO
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Imagem mostra como o ELT usará lasers para criar estrelas artificiais na atmosfera   •  ESO/L. Calçada/N. Risinger
O ELT ficará no monte Cerro Armazones, no Deserto do Atacama, cercado de vistas de tirar o fôlego   •  ESO
ELT será o maior telescópio da Terra quando estiver funcionando e deve ficar pronto até o fim da década   •  ESO
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O ELT contará com um sistema de adaptação óptica para compensar a distorção de luz causada pela turbulência na atmosfera da Terra   •  ESO
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A construção ELT (Extremely Large Telescope, do inglês, telescópio extremamente grande), do ESO (Observatório Europeu do Sul, do inglês, European Southern Observatory), chegou a 50%.

O equipamento está sendo construído no topo do Cerro Armazones — montanha localizada no deserto do Atacama, no Chile.

O telescópio terá um espelho de 39 metros e será o maior do mundo para luz visível e para visão infravermelho. Os componentes, como outros espelhos e lasers, estão sendo produzidos por empresas na Europa e devem ser entregues ao ESO para avaliação e testagens.

"Atingir os 50% de conclusão não é pouca coisa, dados os desafios inerentes a projetos grandes e complexos, e só foi possível graças ao empenho de todos no ESO, ao apoio contínuo dos Estados Membros do ESO e ao envolvimento dos nossos parceiros da indústria e consórcios de instrumentos", disse o diretor-geral do ESO, Xavier Barcons, em referência aos desafios enfrentados na construção do projeto.

As obras já duram nove anos e exigiram inclusive um achatamento do topo da montanha para acomodar o super-telescópio. A pandemia de Covid-19 e as meticulosidades da construção dos espelhos do equipamento foram alguns dos fatores que provocaram o arrastamento das obras.

Boa parte da infra-estrutura de e já está pronta e em funcionamento, já que a usina solar que fornecerá energia renovável para a operação do equipamento e o edifício técnico — onde serão armazenados e revestidos os espelhos do ELT.

A previsão do ESO é que o telescópio esteja pronto para iniciar suas observações científicas em 2028. A ideia é reunir evidências para tentar responder perguntas relevantes para a astronomia que até hoje seguem sem resposta exata, como:

O ESO é uma organização supranacional de cooperação para investimento em pesquisas no ramo da astronomia, sendo o Chile seu país-sede dos seus telescópios. O órgão conta com membros como França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido — além de ter a participação da Austrália como parceira estratégica.

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