Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,24%, a 19.380,34 pontos. Apenas o subíndice de tecnologia local teve queda de 3,8%. Já em Taiwan, o Taiex recuou 2,43%, a 15.616,68 pontos.
O papel do fabricante de chips Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., por exemplo, cedeu 3,07%.
Na última quarta, as bolsas de Nova York amargaram robustas perdas após a divulgação de dados de inflação ao consumidor (I) dos EUA que superaram as expectativas e reforçaram expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seguirá elevando juros de forma agressiva nos próximos meses.
O Nasdaq, que é em boa parte formado por "big techs" sensíveis a variações de juros, caiu 3,18%.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei sofreu baixa de 1,77% em Tóquio hoje, a 25.748,72 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,63% em Seul, a 2.550,08 pontos, encerrando o pregão no menor nível desde novembro de 2020.
Na China continental, as bolsas foram mais contidas. O Xangai Composto registrou modesta perda de 0,12%, a 3.054,99 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto driblou o viés negativo da Ásia e subiu 0,16%, a 1.921,65 pontos.
Dados recentes mostraram expressivo declínio no número de novas infecções por Covid-19 na cidade de Xangai.
Na Oceania, a bolsa australiana foi igualmente influenciada pelo Nasdaq. O S&P/ASX 200 recuou 1,75% em Sydney, a 6.941,00 pontos.
No setor de tecnologia, a queda foi de 8,7%, em seu pior dia desde que a pandemia de Covid-19 tumultuou os mercados globais em março de 2020.