Uma mulher nos Estados Unidos surpreendeu um amigo que precisava da doação do órgão. Carrie Kimball se propôs a doar o rim e fez toda a preparação, incluindo os exames de compatibilidade, em segredo. Só depois de um ano, ela decidiu contar ao amigo que era a doadora, e o vídeo do momento da revelação viralizou nas redes sociais.

No Brasil, o número de transplantes de rim caiu 15% durante a pandemia. No primeiro semestre deste ano, foram 2.035 operações do tipo realizadas -- no mesmo período do ano ado, foram 2.409.

"A queda dos números provavelmente tem relação direta com o momento que estamos vivendo", disse Fernando Gomes. "A pandemia puxou os holofotes para onde existe necessidade imediata de intervenção para que o indivíduo não venha a morrer."

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O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que a pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade. Por isso, uma pessoa é capaz de viver apenas com um dos rins.

"Quando o rim deixa de funcionar de forma adequada, se tem algumas opções. Pode-se fazer uma diálise peritoneal, que é a troca de líquidos realizada dentro da cavidade abdominal, ou, também, a famosa hemodiálise, aquela que o indivíduo vai à uma clínica e coloca tubos nos seus vasos sanguíneos para a máquina fazer o papel do rim filtrando", explicou Gomes.

"Quando se chega numa situação extrema, a opção é o transplante de rim. Para ser realizada entre vivos, é necessário que o rim de uma pessoa tenha compatibilidade de sistema sanguíneo e imunológico. Assim, é feita uma cirurgia e implante no outro indivíduo."

No quadro Correspondente Médico, dr. Fernando Gomes explicou importância do transplante de rins / CNN Brasil (24.ago.2021)
No quadro Correspondente Médico, dr. Fernando Gomes explicou importância do transplante de rins / CNN Brasil (24.ago.2021)

(*Com informações de Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo)

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