Uma das principais ações é a negociação com planos de saúde e hospitais privados e filantrópicos para disponibilizar atendimento especializado pelo SUS. Padilha destacou que apenas 10% dos médicos especialistas trabalham exclusivamente no sistema público, tornando essa parceria essencial para ampliar a oferta de serviços.
O programa também inclui a criação de um sistema de transporte sanitário para facilitar o deslocamento de pacientes entre municípios. Além disso, o Ministério planeja reforçar o uso da telemedicina, aproveitando recursos de hospitais de excelência como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein.
Um exemplo concreto é a parceria com o Hospital A.C. Camargo para criar um "Super Centro Brasil de Diagnóstico" para câncer. Este centro utilizará telemedicina para realizar mais de mil laudos por dia, agilizando significativamente o processo de diagnóstico oncológico.
O programa também busca fortalecer a conexão entre a atenção primária e os serviços especializados, equipando unidades básicas de saúde para realizar alguns exames localmente. Padilha mencionou uma medida provisória que permite ao Ministério da Saúde fazer um credenciamento nacional de serviços privados para o SUS, com uma nova tabela de pagamento que supera a antiga "tabela SUS".
Com essas iniciativas, o Ministério da Saúde espera aumentar significativamente a oferta de atendimento especializado e reduzir os tempos de espera no SUS, proporcionando um o mais rápido e eficiente à saúde especializada para a população brasileira.