A HPN se trata de uma doença neurológica na qual ocorre um acúmulo de líquido cefalorraquidiano (LCR), que fornece nutrientes e retira resíduos do cérebro. Essa condição ocorre dentro ou arredor do órgão e interrompe a função cerebral. As informações são do centro médico acadêmico Cleveland Clinic.
Mais comum em pessoas com mais de 65 anos, os sintomas podem se assemelhar à demência. A condição pode afetar o pensamento, concentração, memória, movimento do corpo e apresentar incontinência urinária. Costuma se desenvolver de forma gradual durante três e seis meses.
Ainda conforme a clínica, a HPN não é uma doença tão comum mesmo no grupo de risco: afeta cerca de 0,2% das pessoas entre 70 e 80 anos. É muito raro que pessoas abaixo dos 65 anos desenvolvam a condição.
Há duas formas de HPN: NPH primária, na qual não se sabe a causa, e NPH secundária, causada por condições como aneurisma cerebral, hemorragia intracraniana, tumores, infecções ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Mas quais são os tratamentos? Segundo o Hospital Sírio-Libanês, o mais comum é submeter o paciente a uma cirurgia de derivação ventriculoperitoneal (DVP), no qual um pequeno cateter é introduzido na cavidade ventricular para desviar e drenar o excesso de líquor para o abdome. É considerada pouco invasiva e de baixo risco.
O site da Rede D'Ór São Luiz ainda diz ser possível se curar da HPN caso a doença seja tratada e diagnosticada rapidamente.