A falta de vitamina D no organismo pode se tornar uma preocupação das pessoas ao fazer exame de sangue — afinal, a presença desse nutriente é fundamental para ter a saúde em dia. Mas o que faz ela ser tão importante?
A seguir, tire essa dúvida e entenda também quais são os sintomas, causadas, diagnósticos desse problema, além de descobrir alimentos ricos nela.
A vitamina D é essencial para o organismo, pois desempenha uma série de funções importantes. Algumas das principais funções incluem:
auxilia na absorção de cálcio: é importante para a absorção adequada de cálcio no intestino. Sem a vitamina D suficiente, o corpo não pode absorver o cálcio dos alimentos de forma adequada, o que pode levar a problemas como osteoporose e fraturas ósseas;
Considerando isso, a falta de vitamina D no organismo gera problemas como osteoporose e fraturas ósseas, atraso no crescimento em crianças, maior risco de quedas em idosos, maior chance de doenças cardiovasculares e autoimunes, entre outros problemas.
No geral, os sintomas costumam ser bastante individuais. O que a falta de vitamina D pode causar, portanto, pode ser:
Segundo especialistas consultados pela CNN, a principal causa da falta de vitamina D no organismo é a falta de sol. Isso porque ele é a principal fonte da vitamina.
Logo, as pessoas que têm pouco contato com o sol, como idosos, pessoas que trabalham em ambientes fechados ou que usam roupas que cobrem grande parte do corpo, têm maior risco de carência de vitamina D.
No vídeo abaixo, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou os benefícios da luz solar para o sistema imunológico dos seres humanos. Não deixe de assistir:
No entanto, essa não é necessariamente a única causa. Outros motivos também podem ser:
Quem não toma sol pode ser o que gera a falta de vitamina D, segundo especialistas. Em geral, qualquer pessoa pode sofrer com a carência, mas algumas pessoas têm maior risco de desenvolver deficiência, incluindo:
O diagnóstico da falta de vitamina D pode ser feito por meio de um exame de sangue que mede os níveis de 25-hidroxi-vitamina D, que é a forma de vitamina D circulante no sangue e o principal indicador do status da vitamina D no organismo.
O exame pode ser solicitado por um médico, geralmente um endocrinologista ou um clínico geral, e é importante que a coleta de sangue seja realizada de forma adequada e que o resultado seja interpretado corretamente pelo profissional de saúde.
A melhor solução sempre é fazer um exame com o médico, pois ele pode avaliar o histórico médico e o estilo de vida do paciente, além de identificar possíveis fatores de risco para deficiência de vitamina D e prescrever a suplementação da vitamina, se necessário.
O uso indiscriminado de suplementos de vitamina D pode ser prejudicial à saúde e, portanto, é importante que a suplementação seja feita sob orientação médica.
A quantidade ideal de vitamina D no organismo é objeto de debate entre os especialistas em saúde.
Parte dos especialistas concorda que o nível de vitamina D circulante no sangue deve ser mantido acima de 20 ng/mL para garantir uma saúde óssea adequada e reduzir o risco de doenças crônicas.
Para grupos com forte tendência a ter mais facilmente uma falta de vitamina D no organismo, pode ser indicado níveis como 30 a 60 ng/ml.
A vitamina D é lipossolúvel, assim como as vitaminas A, E e K. Isso quer dizer que ela se dissolve em gordura e, por isso, quando ingerida com alguma gordura, ela é mais bem absorvida.
Os possíveis tratamentos para a falta de vitamina D podem envolver tanto a alimentação quanto a suplementação, dependendo do nível de deficiência e da orientação médica. Vale dizer que não é indicado fazê-lo sem um acompanhamento de um profissional adequado.
Em relação à alimentação, é importante incluir fontes de vitamina D na dieta, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), ovos, cogumelos, leite e seus derivados fortificados com vitamina D.
No entanto, a quantidade de vitamina D obtida pela alimentação é geralmente insuficiente para atingir os níveis adequados no organismo, especialmente em pessoas com deficiência grave ou em risco de deficiência.
A suplementação de vitamina D é geralmente prescrita pelo médico para atingir níveis adequados de vitamina D no organismo. A dose e duração da suplementação variam de acordo com a gravidade da deficiência, a idade, a condição de saúde e outros fatores individuais.
A suplementação de vitamina D pode ser feita por via oral ou por injeção intramuscular, dependendo da orientação médica.
É importante lembrar que o uso indiscriminado de suplementos de vitamina D pode ser prejudicial à saúde, especialmente em doses excessivas, que podem levar à hipervitaminose D.
Por isso, mais uma vez, vale lembrar que a suplementação de vitamina D deve ser feita sob orientação médica e com monitoramento regular dos níveis sanguíneos de vitamina D.
A vitamina D é encontrada em poucos alimentos naturalmente, mas pode ser adicionada em alimentos processados, como leite e cereais.
Aqui estão alguns exemplos de alimentos ricos em vitamina D que podem ser incluídos em sua dieta:
Sim, a exposição solar pode ajudar a melhorar a carência de vitamina D, pois a luz solar é uma importante fonte de vitamina D para o organismo. Quando a pele é exposta à luz solar, o corpo produz vitamina D3 a partir do colesterol presente na pele.
No entanto, a quantidade de vitamina D produzida pela exposição ao sol depende de vários fatores, como a hora do dia, a estação do ano, a latitude, a cor da pele e a quantidade de pele exposta.
Além disso, a exposição excessiva e desprotegida à luz solar pode aumentar o risco de câncer de pele e outros problemas de saúde.
É Importante encontrar um equilíbrio entre a exposição solar e a proteção da pele contra os raios UV prejudiciais.
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