Em abril, Queiroga havia dito que queria testar 20 milhões de brasileiros por mês, mas, nas últimas semanas, a expectativa caiu pela metade, já que a capacidade da Fiocruz de produção dos testes é de 10 a 15 milhões mensais.
“O TED já está certo. Agora, é receber os testes e começar a testar. Já tem 300 mil testes em condição para serem distribuídos. E vamos fazer eventos pra mostrar como esses testes devem ser usados. E também a vigilância genômica (para identificação das variantes)”, explicou Queiroga. Só dessa forma é possível acompanhar o crescimento e o deslocamento das variantes.
“Esse mês fizemos pouco e queremos ampliar, até por conta da variante delta, que vem causando preocupação nos EUA, Reino Unido, França, Itália e Espanha. Não será diferente no Brasil. Um aumento no número de casos, uma maior pressão sobre o sistema hospitalar, não necessariamente acompanhada do aumento do número de óbitos. Vigilância em saúde é pra isso”, completou o ministro.
A variante Delta, que surgiu na Índia, no primeiro trimestre de 2021, é a de maior preocupação da Organização Mundial da Saúde, pois é a de maior transmissão.
Para Queiroga, o Brasil vive um “momento de tranquilidade” perto do que já ou. “Ainda é um momento de tranquilidade. 900 mortes por dia é muito, mas pra quem teve dia de 4 mil óbitos é uma situação bem mais tranquila”, concluiu.