Zanin é relator da investigação, que mira três deputados do PL: Josimar Maranhãozinho (MA), Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE). Os parlamentares foram alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo o processo, o trio atuou para a “comercialização” de pelo menos R$ 7 milhões em emendas. As defesas dos deputados negaram envolvimento. A ação havia sido incluída na pauta de julgamentos da Primeira Turma do STF, mas Zanin solicitou que fosse enviada para o plenário virtual, onde será analisada a partir de 28 de fevereiro.
O ministro preside a Primeira Turma do STF. O encontro desta terça foi realizado ante a expectativa de denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve ser oferecida pela PGR nos próximos dias.
Além do ex-presidente, Valdemar também está entre os indiciados pela Polícia Federal (PF). Ambos negam envolvimento no caso, que abrange os ataques de 8 de janeiro de 2023 e uma trama golpista após a eleição presidencial de 2022.
Nesta terça, Bolsonaro foi ao Senado para se reunir com integrantes da oposição. Ele negou preocupações com a eventual denúncia da PGR e defendeu prioridade para o projeto que anistia pessoas que participaram dos atos de 8 de janeiro.
“Eu não tenho nenhuma preocupação com as acusações, zero. Zero”, disse em entrevista coletiva.
Como a CNN mostrou, o recebimento das denúncias pela Primeira Turma do STF devem ocorrer ainda no primeiro semestre.