Braga Netto também é alvo da ação movida pelo PDT que contesta uma reunião realizada por Bolsonaro com embaixadores, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o então presidente fez ataques ao sistema eleitoral. O encontro foi transmitido pela TV Brasil e por perfis de Bolsonaro nas redes sociais.
O placar está em 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. No entanto, os quatro ministros que já leram seus votos foram a favor de absolver Braga Netto, que era candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, formando maioria pela decisão.
Na terça-feira (27), o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, votou para condenar Bolsonaro e absolver Braga Netto. Assim como os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, que acompanharam o entendimento do relator nesta quinta-feira (29).
O placar está 3 a 1 pela condenação.
O único que divergiu e votou contra a condenação do ex-presidente foi o ministro Raul Araújo.
Após o voto do ministro André Ramos Tavares, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu a sessão desta quinta-feira (29) e vai retomar o julgamento na sexta (30), por volta das 12h.
Restam votar os ministros Cármen Lúcia, Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes. A maioria para fixar qualquer entendimento é atingida com quatro votos.