A verba também foi utilizada para a substituição de equipamentos danificados, recuperação de estruturas comprometidas, repintura de áreas afetadas, recuperação de mobiliário e equipamentos de escritório, melhorias em sistemas de segurança e infraestrutura tecnológica.
O maior gasto foi com os serviços de engenharia, que incluem a substituição de vidro, espelhos, portas e a eletricidade. Veja a lista das despesas:
No Senado, a tapeçaria de Burle Marx, avaliada em R$ 4 milhões, foi um dos itens mais caros danificados durante a invasão. A tapeçaria voltou às paredes do Salão Negro em outubro de 2023, após ar por restauração em São Paulo. A obra foi arrancada da parede e estragada com urina e pó de extintor de incêndio. Somente a restauração, o transporte e o seguro totalizaram R$ 236,2 mil.
Na tarde do 8 de janeiro de 2023, os invasores também depredaram a sede do Supremo Tribunal Federal. O prejuízo foi de R$ 8.616.822,30, com 951 itens que foram furtados, quebrados ou completamente destruídos.
Além disso, a despesa para reconstrução do Plenário, com troca de carpetes, cortinas e outros, foi de R$ 3.424.600,25, totalizando cerca de R$ 12 milhões em prejuízo para os cofres públicos.
Segundo o STF, ainda foram perdidos 106 itens históricos de valor imensurável, como esculturas e móveis que não puderam ser restaurados e não podem ser repostos.
Na capital federal, o governo organiza um ato no Palácio do Planalto em memória à data. O evento contará com a presença de ministros e autoridades. No ano ado, o evento aconteceu no Palácio da Alvorada.
Em janeiro de 2024, o ato foi denominado de “Democracia Inabalada”. A cerimônia solene contou com a presença dos chefes dos Três Poderes, ministros, governadores e convidados no Salão Negro do Congresso Nacional.
Na época, diferentes governadores e congressistas da oposição não participaram do evento.
Neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou os comandantes do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, e da Marinha, almirante Marcos Olsen, para a cerimônia.
Amanhã (8), o governo federal também deve reapresentar 21 obras que foram restauradas, como uma ânfora portuguesa, o quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti, e o relógio do século XVII, trazido ao Brasil por dom João VI, restaurado na Suíça.