“Não tem como eu participar de uma organização criminosa armada se não tiver nenhuma arma no 8 de janeiro, não existe essa possibilidade. Eu não tenho preocupação nenhuma do que estou sendo acusado”, disse Bolsonaro em entrevista ao podcast "Inteligência LTDA", ao ser questionado sobre a sua expectativa para a audiência.

A Primeira Turma do STF começa a analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outros sete acusados nesta terça-feira (25).

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"Começa amanhã o julgamento pela issibilidade, se eu me torno réu ou não. Tenho bons advogados, e eles vão em um primeiro momento explorar a questão de tecnicidade", disse o ex-mandatário.

Bolsonaro voltou a comentar sobre o fato de que o caso deveria ser analisado pela primeira instância e, no STF no plenário, não pela Primeira Turma. Além de que sua defesa não teve o completo aos depoimentos do seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, que fechou com acordo de delação premiada com a Justiça.

Julgamento da denúncia

A expectativa é a de que, pela manhã da terça, sejam ouvidas as defesas de todos os denunciados.

Na parte da tarde, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, deverá fazer a leitura de seu relatório e dar voto a favor ou contra o mérito da questão, ou seja, dizer se vota para aceitar ou não a denúncia.

Bolsonaro é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter cometido os seguintes crimes:

Além de Bolsonaro e Mauro Cid, compõem o "núcleo 1" os ex-ministros Walter Braga Netto, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além do deputado federal Alexandre Ramagem e do almirante Almir Garnier.

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