O interrogatório está marcado para a próxima terça-feira (25), na PF de São Paulo, à tarde. A oitiva será por videoconferência e uma delegada de Brasília vai colher as informações.

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Esta será a primeira vez que Silvio Almeida prestará depoimento à PF neste caso. Para investigadores, este é o último elemento para finalizar a investigação.

Algumas denunciantes já foram ouvidas, mas a PF não a o número para preservar o caso. Entre elas, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ocasião em que detalhou uma denúncia de assédio contra Almeida.

Na semana ada, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou, por mais 60 dias, o inquérito para que a PF finalize a apuração.

O caso tramita no STF porque os atos ilícitos atribuídos ao ex-ministro foram supostamente cometidos enquanto ele ainda ocupava cargo no primeiro escalão do governo, que "atrai" a prerrogativa de foro especial.

Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 6 de setembro, um dia depois que as denúncias foram reveladas pela ONG Me Too. O ex-ministro nega todas as acusações e alega ser alvo de perseguição.

Almeida sempre negou qualquer tipo de assédio, desde que o caso foi denunciado

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