Na última quinta-feira (21), a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas no caso. General, Mourão foi vice-presidente de Bolsonaro entre 2019 e 2022.

"Nós temos um grupo de militares pequeno... A maioria militares da reserva que, em tese, montaram um plano sem pé nem cabeça. Não consigo nem imaginar como uma tentativa de golpe", disse Mourão.

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Dos 37 indiciados, 25 eram militares. Desses, a maioria são oficiais da ativa e da reserva, incluindo um general do Exército e um almirante da Marinha.

"É crime escrever bobagem? Vou deixar para os juristas, vamos discutir isso. Eu vejo crime quando você parte para a ação", prosseguiu o senador.

Segundo o ex-vice-presidente, para que uma tentativa de golpe aconteça, é necessário ter o apoio de uma parcela expressiva das Forças Armadas, que serviriam para proteger uma mudança constitucional.

Ele citou como "absurdo" o plano de uma organização criminosa para ass o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Aqui no Brasil não houve nenhum deslocamento de tropa. Essas pessoas não tinham comando de tropa. Aí você olha dados divulgados... Um plano sem pé nem cabeça, onde teriam armas, mas iriam executar o presidente e o vice-presidente eleitos por envenenamento. Um troço assim absurdo", finalizou.

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