Segundo o ministério comandado por Nísia Trindade, o programa funcionará em três eixos:

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Também no sábado, chegaram a Porto Alegre mais quatro psicólogos que irão atuar no primeiro eixo, de atendimentos à população. O ministério tem realizado, ainda, atendimento psicossocial em unidades médicas e abrigos.

Segundo o coordenador da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), Fausto Soriano Estrela Neto, o plano dará destaque à questão da comunicação e do atendimento indicado para crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social.

“Temos um colapso na estrutura de saúde do Rio Grande do Sul, que foi destruída pela enchente", afirmou o coordenador.

"Estamos concluindo a análise de onde temos comunicação e como podemos usá-la. Uma das camadas é telegestão, teleatendimento, teleconsulta e tele-educação para chegar a um público maior.”

Fausto também elencou alguns dos pontos que já foram abordados pelas equipes do ministério, como o diagnóstico das regiões mais afetadas em seis pontos do estado, a definição da estratégia em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, o estabelecimento de uma linha única de comando, a qualificação das equipes locais para acolhimento e a divulgação de materiais informativos.

De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul na manhã desta segunda-feira (13), 447 municípios foram afetados pelas tempestades. O estado registra 80.826 pessoas em abrigos e 538.241 desalojados; no total, 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas.

Até o momento, foram confirmados 147 mortos, 127 desaparecidos e 806 feridos. Mais de 10.000 animais também foram resgatados durante as operações.

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