"Houve uma conversa com o PSD, é uma das possibilidades, há uma conversa com o Podemos também... eu analiso essas possibilidades e respeito a discussão que o partido está fazendo internamente. Não é uma decisão apenas minha, é uma decisão de todo o partido, se ele vai se movimentar numa direção para se associar com outras forças políticas e ter mais força e fôlego para os processos eleitorais", disse Leite após participação no evento promovido pela ONG Todos pela Educação, em São Paulo.
Recentemente, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que era do PSDB, se filiou ao PSD, após se incomodar com a postura da legenda tucana em relação ao governo federal.
Sobre a mudança de Lyra, o governador gaúcho afirmou que respeita a decisão e continua tendo apreço por ela.
"A governadora Raquel Lyra continua com o meu apreço. Eu disse a ela que... nos falamos no dia em que ela deixou o partido... podemos estar em barcos diferentes, mas tenho certeza que remamos numa mesma direção e vamos continuar dialogando, buscando construir uma visão comum para o país. Respeito a decisão dela e, quem sabe, ali na frente, possamos estar juntos novamente", afirmou Eduardo Leite.
O governador defendeu ainda que as decisões sobre uma possível fusão do PSDB, que perdeu força após a polarização nas eleições de 2022, sejam tomadas em grupo.
"Acho que é fundamental para o PSDB... para ter força no cenário político, sim, promover associação a outras forças políticas. Se o partido não for capaz de alcançar isso, vamos ter que tomar decisões individuais, mas vamos discutir em grupo, estamos priorizando isso em grupo, na discussão do partido nesse momento", ressaltou.