Ramos depôs ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (26) na condição de testemunha de defesa de Heleno no processo que apura um suposto de plano de Golpe de Estado após as eleições de 2022.

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Nesta segunda, foram ouvidas oito testemunhas, todas arroladas por Augusto Heleno. Todos os depoentes afirmaram não ter conhecimento sobre discussões golpistas nem terem visto movimento do general para isso.

Eles ressaltaram ainda que Heleno tinha proximidade com Bolsonaro, mas que nunca chegou a politizar o GSI e, inclusive, manteve em sua equipe diversos servidores que já atuavam na pasta desde o governo Dilma.

Disseram também que a partir da segunda metade do mandato, o general e o ex-presidente se afastaram e aram a se encontrar menos.

De acordo com testemunha, o ex-presidente começou a se preocupar mais com assuntos do Congresso Nacional e ocupava sua agenda com parlamentares.

A Primeira Turma do Supremo entrou na segunda semana de escuta de testemunhas no processo que apura uma trama golpista.

Ao longo da semana, são esperados cerca de 50 depoimentos de defesa.

Entre os nomes estão o ex-ministro da Economia Paulo Guedes; o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI); o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e senadores.

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