Noronha destaca que o governo tem "corrido atrás do prejuízo" tanto na questão do Pix quanto agora no caso do INSS. "Além de correr atrás do prejuízo, o governo está voltando atrás de determinadas decisões. Primeiro era não apoiar a I, agora é apoiar a I", afirma o analista.

De acordo com o cientista político, o escândalo já começa a refletir nas pesquisas de opinião. "A gente teve o a tracking de pesquisas de opinião que mostram que novamente a desaprovação de Lula tinha ficado menor do que a aprovação em pesquisas recentes, mas isso já voltou a se inverter novamente".

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Para Noronha, esta inversão nos índices de aprovação representa um retrocesso significativo para o governo, que vinha recuperando sua popularidade, ainda que a um ritmo lento. "Agora, o cenário exige um novo esforço para reconquistar o apoio popular", alerta.

Consequências políticas além da popularidade

O analista aponta que as consequências do escândalo vão além da queda na popularidade. Há um potencial afastamento dos partidos do chamado "centrão", o que pode impactar a disposição desses grupos em caminhar com o governo nas eleições do próximo ano.

Além disso, Noronha alerta que a I, uma vez em funcionamento, pode neutralizar boas notícias que o governo pretendia dar à população em ano eleitoral. "Isso cria um cenário complexo para a istração, que terá que lidar simultaneamente com a investigação e a necessidade de apresentar resultados positivos à sociedade", conclui.

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