"Tinha-se uma pressão grande se os generais que estavam, se o general Freire Gomes não fosse fazer nada, uma das alternativas seria trocar os comandantes para que o próximo comandante do Exército assinasse ou tomasse uma medida mais dura e radical. Isso estava dentro daquele contexto de pressionar o presidente a um decreto", começou Cid.

"Toda pressão que estava sendo feita em cima do presidente era para que ele assinasse o decreto, só não consigo dizer qual decreto, mas que ele assinasse um decreto, que ele determinasse uma ação militar, um estado de defesa, um estado de sítio", prosseguiu.

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Nesta segunda (9), o STF iniciou os interrogatórios dos réus do chamado "núcleo crucial" da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. Além de Mauro Cid, serão ouvidos mais sete réus:

A Primeira Turma do STF reservou os cinco dias desta semana para os interrogatórios.

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