Na sessão em que se decidiu aceitar a denúncia contra o "núcleo 2", a utilização dos aparelhos foi proibida tanto para advogados quanto para jornalistas presentes.

Isso porque, de acordo com um informe da Suprema Corte, durante o julgamento que tornou réus os denunciados do chamado "núcleo crucial", em 26 de março, a proibição de filmar dentro do colegiado foi burlada por várias pessoas.

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Na ocasião, os celulares foram lacrados em envelopes de plástico. A medida foi duramente criticada.

A Ordem dos Advogados do Brasil chegou a solicitar a revisão da proibição alegando que reconhece "a importância da segurança e da ordem nos julgamentos", mas que o uso dos aparelhos "para gravação de áudio e vídeo em sessões públicas é amparado por lei e constitui prerrogativa da advocacia, não podendo ser restringido sem fundamento legal, claro e específico".

Núcleo 4

O "núcleo 4" é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por prestar apoio às ações golpistas. A denúncia afirma que os envolvidos adotaram medidas com objetivo de manter manifestações em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

Para isso, utilizavam -- de acordo com a PGR -- de "operações estratégicas de desinformação".

Veja quem são os integrantes desse grupo: 

Todos eles são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Tópicos
denúncia de golpeSTF (Supremo Tribunal Federal)