Ana Luiza de Oliveira Neves tinha 17 anos e morreu após comer um bolo de pote envenenado com arsênico   •  Reprodução/redes sociais
Ana Luiza de Oliveira Neves tinha 17 anos e morreu após comer um bolo de pote envenenado com arsênico
Ana Luiza de Oliveira Neves tinha 17 anos e morreu após comer um bolo de pote envenenado com arsênico   •  Reprodução
Colegas fizeram homenagem a Ana Luiza de Oliveira Neves, jovem que morreu após comer bolo de pote envenenado com arsênico
Colegas fizeram homenagem a Ana Luiza de Oliveira Neves, jovem que morreu após comer bolo de pote envenenado com arsênico   •  Reprodução
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Bilhete enviado junto com o bolo de pote contaminado que matou jovem de 17 anos em SP
Bilhete enviado junto com o bolo de pote contaminado que matou jovem de 17 anos em SP   •  Reprodução
Ana Luiza de Oliveira Neves tinha 17 anos e morreu após comer um bolo de pote envenenado com arsênico
Ana Luiza de Oliveira Neves tinha 17 anos e morreu após comer um bolo de pote envenenado com arsênico
Colegas fizeram homenagem a Ana Luiza de Oliveira Neves, jovem que morreu após comer bolo de pote envenenado com arsênico
Bilhete enviado junto com o bolo de pote contaminado que matou jovem de 17 anos em SP
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A adolescente de 17 anos apreendida em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, após confessar ter colocado arsênico em um bolo de pote que resultou na morte de Ana Luiza de Oliveira Neves, afirmou sentir "muita vergonha e peso na consciência por todo o mal que provocou".

A CNN teve o ao depoimento da adolescente à Polícia Civil. A jovem confessou ter misturado óxido arsênico, um produto químico altamente tóxico que pode causar morte, a um brigadeiro branco caseiro e o colocado sobre o bolo comprado em uma doceria. Ela alegou que sua intenção não era causar um mal maior, mas sim que as vítimas "só sentissem sintomas ruins, tais como vômito".

Resumo do depoimento

O depoimento da adolescente apreendida em Itapecerica da Serra revela detalhes chocantes sobre os envenenamentos. Ela confessou ter colocado óxido arsênico no bolo de pote que vitimou Ana Luiza de Oliveira Neves.

Segundo relato em documento de declaração, a intenção "não era de que mal maior acontecesse", mas sim que as vítimas "só sentissem sintomas ruins, tais como vômito". A adolescente adquiriu o arsênico pela internet por R$ 80 e pagou R$ 5 por cada entrega realizada via aplicativo de motoboy.

A autora misturou o arsênico a um brigadeiro branco caseiro e o colocou sobre o bolo comprado em uma doceria. Um bilhete com a mensagem "um mimo pra garota mais linda que já vi" foi entregue com o bolo de Ana Luiza, e a suspeita itiu tê-lo escrito.

A adolescente afirmou que o crime foi motivado por ciúmes. As investigações policiais revelaram, e a própria jovem confessou, que Ana Luiza não foi a única vítima. Dias antes, em 15 de maio, outra adolescente de 17 anos foi envenenada da mesma forma com um bolo, ando mal e necessitando de atendimento médico, mas felizmente se recuperou. Segundo a suspeita, o primeiro envenenamento também teve motivação de ciúmes, ligado a namorados que a deixaram para ficar com a outra menina.

Em sua declaração, a jovem também mencionou estar "ando por algum problema psicológico" e disse sentir-se arrependida por todo o mal causado.

Ao tomar conhecimento da morte de Ana Luiza, ela afirmou ter ficado "absolutamente chocada", pois imaginava que a vítima se recuperaria. O arsênico, produto utilizado por ela, é conhecido por ser altamente tóxico e capaz de causar morte. A adolescente será acompanhada pela Vara da Infância e Juventude.

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Mais de uma vítima

A polícia descobriu que Ana Luiza não foi a única vítima. Dias antes, em 15 de maio, outra adolescente de 17 anos também foi envenenada da mesma forma, recebendo um bolo por aplicativo de entrega.

A primeira vítima ou mal e precisou de atendimento médico, mas se recuperou. Segundo a suspeita, o primeiro ato também foi motivado por ciúmes ligados a namorados.

A adolescente apreendida contou que comprou o arsênico pela internet por R$ 80 e gastou R$ 5 para realizar a entrega do bolo por aplicativo.

O caso é investigado pela Polícia Civil de Itapecerica da Serra. A Justiça aceitou o pedido de apreensão, e a adolescente será acompanhada pela Vara da Infância e Juventude. Ana Luiza, descrita por colegas como "doce, gentil, sorridente e simpática", foi enterrada na terça-feira (3).

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EnvenenamentoSão Paulo (estado)