Paulo Cupertino durante depoimento no Tribunal do Júri, na última quinta-feira (29).   •  Reprodução
Paulo Cupertino Matias esteve foragido por quase três anos
Paulo Cupertino Matias esteve foragido por quase três anos   •  Divulgação/Polícia Civil de São Paulo
Paulo Cupertino foi preso nesta segunda-feira (16), na zona sul da cidade de São Paulo
Paulo Cupertino foi preso em 16 de maio de 2022, na zona sul da cidade de São Paulo   •  Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Paulo Cupertino esteve na lista de procurados até da Interpol
Paulo Cupertino após ser preso pela Polícia Civil   •  Reprodução
Assassinato do ator Rafael Miguel aconteceu em 2019
Rafael Miguel, ator que foi morto por Paulo Cupertino   •  Reprodução/Redes Sociais
Rafael Miguel, ator que foi morto por Paulo Cupertino   •  Reprodução/Redes Sociais
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Rafael Miguel e família. Todos foram mortos por Paulo Cupertino   •  Reprodução/Redes Sociais
Paulo Cupertino será julgado por matar Rafael Miguel, ex-ator de "Chiquititas", e sua família   •  Reprodução/Redes Sociais
Paulo Cupertino Matias é réu pela morte do ator Rafael Miguel e dos pais dele
Paulo Cupertino será julgado por matar Rafael Miguel, ex-ator de "Chiquititas", e sua família   •  Reprodução/Redes Sociais
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Paulo Cupertino é julgado por matar Rafael Miguel, ex-ator de "Chiquititas", e sua família
Paulo Cupertino será julgado por matar Rafael Miguel, ex-ator de "Chiquititas", e sua família   •  Reprodução/Redes Sociais
Paulo Cupertino será julgado por matar Rafael Miguel, ex-ator de "Chiquititas", e sua família   •  Reprodução/Redes Sociais
Cupertino fugiu durante três anos e usou inúmeros disfarces   •  Reprodução
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Cupertino fugiu durante três anos e usou inúmeros disfarces   •  Reprodução
Paulo Cupertino começa a ser julgado no Fórum Criminal da Barra Funda, no plenário 10.   •  Klaus Silva/TJSP
Paulo Cupertino durante julgamento em SP   •  Klaus Silva/TJSP
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Paulo Cupertino Matias esteve foragido por quase três anos
Paulo Cupertino foi preso nesta segunda-feira (16), na zona sul da cidade de São Paulo
Paulo Cupertino esteve na lista de procurados até da Interpol
Assassinato do ator Rafael Miguel aconteceu em 2019
Paulo Cupertino Matias é réu pela morte do ator Rafael Miguel e dos pais dele
Paulo Cupertino é julgado por matar Rafael Miguel, ex-ator de "Chiquititas", e sua família
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O comerciante Paulo Cupertino Matias, réu pela morte do ator Rafael Miguel e dos pais dele, enviou neste mês uma carta com pedidos à Justiça de São Paulo. No documento, ele fez críticas à exposição do caso e atacou a imprensa: "Mídia suja e hipócrita".

Preso há três anos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo, pediu que a imagem dele no júri –marcado para começar na próxima quinta-feira (29)– não seja liberada para veiculação na imprensa.

Veja a íntegra da carta:

Cupertino afirmou que o juiz "tem bem o saber de toda exposição e oportunismo desse processo". "E sabe, ou imagina, a pressão a qual venho ando por toda essa exposição".

Ele acrescentou que "tudo" o que pede é que seja julgado de forma "justa", e não "por uma mídia suja e hipócrita", que está "manipulando e não respeitando os direitos dados a todo cidadão brasileiro".

Na carta, o réu também pediu que sua nova defesa possa, "num justo prazo", "ter o ao processo, juntar provas e testemunhas que vêm [sic] a meu favor".

Cupertino pediu ao juiz "que volte esse processo ao segredo de justiça e que vete doa essa exposição em plenário".

No mesmo texto, ele também pediu atendimento médico e psicológico e comentou sobre as vezes em que trocou de advogado durante o decorrer do processo.

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Pedidos negados

Na semana ada, a Justiça negou pedidos feitos pela defesa do réu. O juiz Antonio Carlos Pontes de Souza, ao negar os pedidos, afirmou que o réu deve “arcar com seus atos”, ao relembrar que Paulo Cupertino destituiu por três vezes os advogados, sendo um particular e duas vezes o defensor público.

“Não se pode aceitar é que a d. advogada, agora constituída, nessa fase avançada do processo (que, repita-se, deve andar para frente, “pro cedere” avançar) queira e requeira, por inúmeras vezes, inovar na instrução probatória, inviabilizando o julgamento na data aprazada”, afirmou o magistrado.

Na decisão, o juiz também destacou que a data do julgamento foi definida em 2024 e as diligências solicitadas não teriam tempo hábil para serem cumpridas e sequer foram aceitas pelo judiciário.

No começo da semana a justiça já havia negado outros pedidos realizados pela defesa. Os pedidos eram para que o julgamento fosse fechado, sem presença de imprensa, utilização de roupas civis, não utilização de algemas e substituição de testemunhas.

Todas as solicitações foram negadas, exceto a utilização de roupas civis, que foi aceita. Sobre a não utilização de algemas, o juiz determinou que a avaliação seja feita no momento do julgamento pela autoridade policial presente.

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