Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ambos se envolveram em uma "briga com agressões mútuas". Ao chegar ao local, a Polícia Militar encontrou diversas armas de fogo no interior do imóvel, entre elas, um fuzil, duas pistolas, carregadores e munições de vários calibres.
Ao ser questionado, o homem apresentou documentos que o identificam como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), incluindo o Certificado de Registro (CR) emitido pelo Exército Brasileiro.
De acordo com o boletim de ocorrência, duas testemunhas foram ouvidas. Gabriela, amiga do autor, afirmou ter presenciado Michelle dizendo ao funkeiro: “Vou colocar uma Maria da Penha em você” e, em seguida, colocando uma arma de fogo sobre a cama.
A segunda testemunha, Aline, amiga de Michelle, relatou que encontrou a ex-companheira no local discutindo com o MC. Ela afirmou ter presenciado o homem empurrando e apertando os pulsos de Michelle, momento em que Aline e uma outra amiga tentaram intervir para separar a briga. A testemunha também mencionou que Gabriela debochou da vítima durante a confusão.
Em nota, a defesa de MC Brisola alegou que Michelle compareceu à residência sem aviso e sem autorização, e que, ao encontrá-lo acompanhado, teria adotado uma postura agressiva, incentivada por duas amigas que a acompanhavam.
“Mesmo sendo vítima de agressões, Silas em nenhum momento reagiu ou revidou, mantendo postura iva e evitando qualquer escalada de violência. Ainda assim, o artista sofreu múltiplos ferimentos, os quais estão devidamente documentados”, diz o comunicado da defesa.
Michelle, por sua vez, se pronunciou nas redes sociais e disse ter "prints" que provam os supostos caos de violência. "Ele me obrigava a usar aliança. Me coagiu o tempo todo: Aonde eu ia, com quem eu estava, o que eu fazia da minha vida”, afirmou.
"Tenho hematomas no braço, no pé, na mão, no dedo. Eles disseram que eu invadi a casa dele. Então, agora vou mostrar todas as provas para desmascarar esse cara que não tem caráter, princípio nem valor”, acrescentou.
Ao final do relato, Michelle publicou capturas de conversas com Silas para embasar sua defesa. Veja imagens:
A ocorrência foi registrada com base na Lei Maria da Penha, com lesões recíprocas. A vítima não solicitou medidas protetivas, mas autorizou o registro fotográfico das lesões.
*Sob supervisão