Durante a abordagem, os agentes encontraram exemplares de diversas espécies; uma delas, o Pixoxó, espécie em risco de extinção e nativa e restrita da Mata Atlântica do Rio de Janeiro.

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A ação foi coordenada pelo Núcleo de Operações da Delegacia de Meio Ambiente, da Polícia Federal (PF), junto ao Comando de Policiamento da Área Metropolitana, da Polícia Militar do RJ, por meio de compartilhamento de informações.

Os agentes identificaram que os ários serian encaminhados para um depósito ilegal. O local seria usado para abastecer traficantes e comerciantes que atuam clandestinamente em feiras em São Gonçalo, no Leste Metropolitano, e na Região dos Lagos (RJ).

Segundo a Polícia Federal, os pássaros apreendidos receberam cuidados de equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que libertou os animais na natureza, na sequência.

Veja vídeo dos áros sendo soltos:

O homem teve o celular e o veículo apreendidos e foi encaminhado à Superintendência Regional da PF para lavratura da prisão em flagrante pelo cometimento de crimes ambientais. Além disso, ele foi atuado e será multado istrativamente pelo ICMBio, em valor ainda a ser contabilizado.

A multa a ser estipulada pelo Instituto pode ultraar a casa dos R$ 700 mil reais. Ela é calculada de acordo com o número de animais encontrado sob posse do infrator e aumentada a cada áro em extinção encontrado.

Além da PF, da PM do RJ e do ICMBio, a ação contou com participação da Polícia Civil, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ICMBio.

Maior traficante de animais silvestres

Nesta semana, a Polícia Civil do Rio já havia prendido um homem considerado como o maior traficiante de animais silvestres do estado. A prisão ocorreu na mesma região do caso deste sábado, em Itaboraí.

Durante uma abordagem, os agentes da Polícia encontraram dentro do veículo do homem 163 aves, que eram transportadas em sacolas fechadas. Um segundo investigado também foi detido na ação policial.

Segundo a corporação, os animais seriam vendidos em feiras clandestinas, em especial em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Com a prisão, quatro imóveis ligados ao criminoso foram alvo de mandado de busca e apreensão.

Nos endereços, foram localizadas aves sem documentação, além de anilhas falsificadas, roupas táticas, materiais de caça, celulares, computadores e planilhas de pagamento.

* Sob supervisão de Henrique Sales Barros

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