Robinho durante audiência de custódia na sede da Justiça Federal de Santos   •  Reprodução
Robinho com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010
Robinho com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010   •  Ryan Pierse - FIFA/FIFA via Getty Images
Robinho em jogo de 2019 pelo Istanbul Basaksehir   •  24/10/2019REUTERS/Kemal Aslan
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Robinho com a camisa do Santos
Robinho com a camisa do Santos   •  Divulgação
Robinho e Daniel Alves em treino da Seleção para a Copa do Mundo de 2010
Robinho e Daniel Alves em treino da Seleção para a Copa do Mundo de 2010   •  Richard Heathcote/Getty Images
O ex-jogador Robinho quando atuava pela Seleção Brasileira
O ex-jogador Robinho quando atuava pela Seleção Brasileira   •  Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo - 10.jun.2009
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Robinho
Ex-jogador Robinho   •  Tony Gentile/Reuters
Naldo, Robinho e Diego conversam após jogo entre Real Madrid e Werder Bremen, em 2007, pela Liga dos Campeões
Naldo, Robinho e Diego conversam após jogo entre Real Madrid e Werder Bremen, em 2007, pela Liga dos Campeões   •  Friedemann Vogel/Bongarts/Getty Images
Robinho em campo pelo Santos no Brasileirão de 2015
Robinho em campo pelo Santos no Brasileirão de 2015   •  Friedemann Vogel/Getty Images
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Robinho durante jogo pela Seleção Brasileira
O atacante Robinho durante jogo pela Seleção Brasileira   •  Suhaimi Abdullah/Getty Images -14.out.2014
Robinho, em entrevista no CT Rei Pelé, na Baixada Santista, em 2010.
Robinho, em entrevista no CT Rei Pelé, na Baixada Santista, em 2010.   •  RICARDO SAIBUN/AGIF/AE
Robinho pela Seleção Brasileira
Robinho comemorando gol sobre a Tanzânia durante jogo amistoso em preparação para a Copa do Mundo 2010.   •  JONNE RORIZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
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Robinho durante amistoso entre Brasil e Argentina em Londres em 2006
Robinho durante amistoso entre Brasil e Argentina em Londres em 2006   •  03/09/2006 Action Images / Michael Regan
Robinho treina pelo Santos depois de ser anunciado como reforço do clube
Robinho com a camisa do Santos   •  Foto: Ivan Storti - 13.out.2020/Santos FC
Robinho durante audiência de custódia na sede da Justiça Federal de Santos
Robinho com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010
Robinho com a camisa do Santos
Robinho e Daniel Alves em treino da Seleção para a Copa do Mundo de 2010
O ex-jogador Robinho quando atuava pela Seleção Brasileira
Robinho
Naldo, Robinho e Diego conversam após jogo entre Real Madrid e Werder Bremen, em 2007, pela Liga dos Campeões
Robinho em campo pelo Santos no Brasileirão de 2015
Robinho durante jogo pela Seleção Brasileira
Robinho, em entrevista no CT Rei Pelé, na Baixada Santista, em 2010.
Robinho pela Seleção Brasileira
Robinho durante amistoso entre Brasil e Argentina em Londres em 2006
Robinho treina pelo Santos depois de ser anunciado como reforço do clube
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O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria nesta sexta-feira (22) para manter preso o ex-jogador Robinho, que foi condenado por estupro na Itália.

O ex-atleta está preso desde 22 de março, cumprindo uma pena de 9 anos de prisão por um estupro coletivo cometido na Itália em 2013. A sentença italiana foi confirmada pela Justiça brasileira.

O placar até o momento é de 6 a 1 para manter a prisão de Robinho. Votaram no sentido de rejeitar o pedido da defesa o relator, Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.

O STF analisa dois habeas corpus apresentados pelos advogados de Robinho. O julgamento foi retomado em sessão virtual iniciada no dia 15 de novembro e prevista para encerrar até o dia 26 de novembro.

Relembre o caso Robinho, julgado por estupro na Itália e preso no Brasil

No formato, não há debate entre os ministros, que apresentam seus votos em um sistema eletrônico.

Até o final, é possível pedir vista (mais tempo para análise) ou destaque (que remete o julgamento para o formato presencial).

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Votos

A maioria dos ministros seguiu a posição de Luiz Fux. O ministro entendeu que não houve irregularidades na decisão do STJ que determinou a prisão.

“Considerados os fundamentos expostos ao longo deste voto, não se vislumbra violação, pelo Superior Tribunal de Justiça, de normas constitucionais, legais ou de tratados internacionais, a caracterizar coação ilegal ou violência contra a liberdade de locomoção do paciente, tampouco violação das regras de competência jurisdicional”, escreveu o ministro em seu voto.

Seguindo esse entendimento, Cármen Lúcia disse no voto que mulheres em todo o mundo são vítimas do crime de estupro e a impunidade nesses casos “é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas”.

“Mulheres em todo o mundo são submetidas a crimes como o de que aqui se cuida, causando agravo de inegável intensidade a quem seja a vítima direta, e também a vítima indireta, que é toda e cada mulher do mundo, numa cultura, que ainda se demonstra desgraçadamente presente, de violação à dignidade de todas”, afirmou a ministra.

“A impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo, instalado contra todas as mulheres em todos os cantos do planeta, a despeito das normas jurídicas impositivas de respeito ao direito à vida digna de todas as pessoas humanas”, declarou Cármen.

Único a divergir até o momento, Gilmar Mendes votou para suspender o processo de homologação da decisão da Itália, feito pelo STJ. A consequência seria a soltura de Robinho.

Em seu voto, Gilmar argumenta que o processo ainda não esgotou todas as possibilidades de recurso no Brasil. De acordo com o magistrado, essa posição não representaria uma impunidade para o caso, já que ainda seria possível processar Robinho pelo crime na Justiça brasileira.

“Entendo que a melhor solução para o caso de que se cuida é permitir que os fatos que renderam ensejo à condenação advinda da Itália sejam objeto de persecução penal pelas instituições brasileiras, mediante aplicação extraterritorial da lei penal brasileira”, afirmou.

O caso

O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão por estupro contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, cometido em 2013. A sentença definitiva saiu nove anos depois, em janeiro de 2022, pela mais alta instância da Justiça italiana.

O pedido de homologação da sentença italiana foi feito porque o Brasil não extradita seus cidadãos para cumprir penas no exterior.

A análise do pedido de homologação foi feita pela Corte Especial do STJ, colegiado formado pelos quinze ministros com mais tempo de atuação no tribunal.

O STJ não julgou novamente Robinho pelo crime de estupro. A análise sobre a homologação da sentença avaliou se a decisão estrangeira cumpriu requisitos estabelecidos na legislação brasileira e se foram observadas as devidas regras do processo, como ter sido proferida por autoridade competente, por exemplo.

O ex-jogador da Seleção Brasileira está preso desde o dia 22 de março, na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo.

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JustiçaRobinhoSTF (Supremo Tribunal Federal)