O laudo do Instituto Médico Legal (IML), que vai confirmar se o choque teria realmente sido a causa da morte, ainda não ficou pronto. O prazo é de até 30 dias.
Segundo a RioLuz, que é responsável pela iluminação pública na cidade do Rio, após o relato do acidente, uma equipe técnica da concessionária que faz a manutenção da rede, a Smart Luz, esteve no local e constatou ligações clandestinas (gatos) no circuito que alimenta o poste. Os funcionários, então, desligaram o circuito “pelo risco iminente aos pedestres", disse a empresa em nota.
A RioLuz lamentou o falecimento do porteiro e se solidarizou com os familiares. A empresa disse, ainda, que irá cobrar da concessionária a apuração de todo o incidente para que sejam adotadas todas as medidas de segurança necessárias.
Isso, no entanto, pode atrapalhar o trabalho da Polícia Civil, que pretende pedir esclarecimentos à concessionária, uma vez que, de acordo com o delegado Eduardo Aragão, o reparo no poste aconteceu antes da realização da perícia.
“Isso é uma irregularidade porque pode prejudicar o trabalho dos peritos. Então, a gente vai até intimar já os responsáveis, saber quem foi que deu essa ordem pra fazer esse reparo, a antes de a perícia ser feita”, explicou Aragão.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Leblon (14ª DP), que investiga o caso, também busca imagens de câmeras de segurança que possam ter flagrado o momento do suposto choque.