Cruz responde por violação sexual mediante fraude. Segundo o processo, ele oferecia o chá para as alunas sob a justificativa de que seria melhor para as cordas vocais e garganta.
A Defensoria Pública do Estado do Tocantins, que representa o homem, afirmou que atua para "garantir ao assistido um julgamento com respeito à ampla defesa e contraditório".
O MP informa que o professor foi denunciado 11 vezes pela prática do crime. Na denúncia, é relatado que o homem conheceu a maior parte das vítimas em uma igreja de Luzimangues (TO). No local, ele fazia parte de uma banda musical. Para oferecer o chá, ele teria abusado de uma posição de confiança construída como professor.
Além disso, ele colocava o líquido na boca das vítimas e as filmava, sem que elas soubessem, enquanto ingeriam. Para fazer as filmagens, ele dizia que apenas estava com a lanterna do celular ligada "para verificar a eficácia do tratamento".
Ainda segundo a Promotoria, a vítima que denunciou o professor estava em uma aula de canto e se negou a tomar o líquido, pois já havia estranhado a situação em outra ocasião.
Quando Cruz ofereceu novamente o chá, ela pediu para que um amigo chamasse a polícia. Ela teria prometido tomar o líquido, o que permitiu que os policiais chegassem ao local, apreendessem o pote e direcionassem o conteúdo para perícia.
A polícia diz que o laudo constatou a presença de esperma no líquido. Segundo o MP, o professor, que está preso, confessou os crimes e afirmou que o líquido continha soro fisiológico, gengibre e esperma.
* Sob supervisão