COP30 terá praça flutuante e projeto será apresentado na Bienal de Arquitetura de Veneza
COP30 terá praça flutuante e projeto será apresentado na Bienal de Arquitetura de Veneza   •  Divulgação/ Carlo Ratti Associati
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A cidade de Belém (PA) vai receber uma praça flutuante durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre de 10 a 21 de novembro de 2025.

Batizada de AquaPraça, a estrutura inovadora será apresentada ao mundo primeiro na 19ª Bienal de Arquitetura de Veneza, no dia 4 de setembro, antes de cruzar o oceano rumo à capital paraense, onde funcionará como espaço central para eventos, debates e ações culturais ligadas à crise climática global.

Concebido pelos escritórios Carlo Ratti Associati (Itália) e Höweler + Yoon (EUA), o projeto está em fase final de construção no nordeste da Itália, pela empresa especializada em estruturas metálicas Cimolai.

Com mais de 400 metros quadrados, a AquaPraça deve funcionar como um “fórum flutuante”. A proposta é que o espaço abrigue até 150 pessoas para exposições, workshops, simpósios e apresentações artísticas, funcionando como um catalisador para os diálogos climáticos em meio à paisagem amazônica.

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Inovação arquitetônica e adaptação às águas

Inspirada pelo Teatro del Mondo de Aldo Rossi, lançado na Bienal de 1979, a AquaPraça utiliza princípios físicos — como o de Arquimedes — para se adaptar ao aumento do nível do mar.

A base submersível se ajusta continuamente por meio de um sistema de retenção e liberação de água, mantendo a estabilidade da estrutura e permitindo que o público perceba, em tempo real, as oscilações naturais do nível das águas.

“AquaPraça é uma plataforma — literal e simbólica — para aprofundarmos nossa compreensão coletiva sobre os impactos das mudanças climáticas nas cidades e comunidades”, disse J. Meejin Yoon, cofundadora da Höweler + Yoon.

Legado para a Amazônia

Após a COP30, o objetivo é que a AquaPraça se torne um marco permanente na Baía do Guajará, integrando a infraestrutura cultural de Belém e reafirmando o papel estratégico da cidade como porta de entrada da Amazônia nos debates globais sobre sustentabilidade.

O projeto é fruto de uma articulação internacional, com apoio dos Ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente da Itália, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, da Bloomberg Philanthropies, do programa Connect4Climate do Banco Mundial, do CIHEAM Bari e de outras instituições parceiras.

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ArquiteturaCOP30