O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o problema compromete a educação básica de forma substancial.

“É triste ver que praticamente 60% das nossas crianças não aprenderam a ler e escrever na idade certa. E nós sabemos, por evidência, que isso compromete todo o ciclo evolutivo das séries subsequentes da educação básica do nosso país”, afirmou o ministro.

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O trabalho de coleta e análise de dados contou com o apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Ao todo foram ouvidos 251 professores em 206 municípios de todo o Brasil, entre abril e maio de 2021.

A pesquisa teve como objetivo compreender qual é o nível esperado de alfabetização de uma criança ao final do 2º ano do ensino fundamental, etapa essencial para o desenvolvimento escolar. A partir do levantamento é possível estabelecer uma política nacional de alfabetização.

O MEC classifica como alfabetizada a criança que, ao final do 2º ano do fundamental, consegue:

A pesquisa define que crianças nessa fase devem ser leitoras e escritoras iniciantes, mas com capacidade de interagir de forma mais autônoma, principalmente com os textos que circulam no contexto da vida cotidiana e nas práticas literárias.

O ministro da educação reiterou, durante o evento, que a alfabetização é uma das prioridades do governo federal, e que lançará um “pacto nacional pela alfabetização” em breve. Santana afirmou que vai tratar do assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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