Presa na manhã desta quarta-feira (4) em Recife (PE), em operação que apura um esquema de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra já esteve anteriormente envolvida em outros casos policiais.
A influenciadora ficou conhecida na internet após a morte do marido, MC Kevin, cantor de funk que morreu em maio de 2021, aos 23 anos, após cair do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Desde a morte do esposo, Bezerra começou a ganhar milhões de seguidores e atuar como influencer digital. Hoje, apenas em uma rede social, são mais de 20 milhões de usuários que acompanham sua rotina através das redes.
O caso policial mais recente envolvendo o nome de Deolane aconteceu na semana ada. Na última sexta-feira (30), o filho da influencer teve um carro de luxo apreendido pelas autoridades policiais por irregularidades na documentação do automóvel, além da falta de placa.
O veículo, um McLaren, é avaliado em cerca de R$ 3 milhões.
Em fevereiro deste ano, Deolane também se envolveu em mais uma polêmica. Na ocasião, ela publicou fotos e vídeos em um perfil de suas redes sociais ostentando um cordão de ouro durante uma festa ocorrida em uma comunidade no Rio de Janeiro.
O colar em questão, avaliado em cerca de R$ 200 mil, pertencia a um chefe do tráfico do Complexo da Maré, Thiago da Silva Folly, mais conhecido como TH. Ele seria uma das lideranças do Terceiro Comando Puro (T) e também foragido da Justiça.
Após a repercussão, a advogada itiu o uso da joia: “Fui no Complexo da Maré ontem, no Baile da Disney (…) fui bem recebida, não gastei um real, bebi que só o ca****, saí 10 horas da manhã, tirei foto com geral, com cordão, sem cordão. Botaram cordão em mim, tiraram e poucas… Eu sou isso, eu vim da favela e vou continuar indo.” afirmou ela depois do ocorrido.
Após ser presa nesta terça-feira (4), na casa da família em Recife, durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, Deolane foi encaminhada à sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), na zona oeste da capital pernambucana.
A operação responsável pela prisão da influenciadora e advogada busca coibir crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, é resultado de uma investigação iniciada em abril do ano ado.
A CNN tenta contato com a defesa de Deolane. O espaço segue aberto para manifestação da parte.
*Sob supervisão de Bruno Laforé