Conforme os dados divulgados nesta segunda-feira (29) pela prefeitura, nenhuma morte pela doença foi confirmada na capital este ano. O número de casos de dengue registrados no início de 2024 é o maior dos últimos 10 anos.

Para combater a doença, a Prefeitura de São Paulo afirmou que aumentou o número de agentes nas ruas, ando de 2 mil para 12 mil, adquiriu 15 mil litros de inseticidas para a nebulização contra o mosquito Aedes aegypti, ampliou a frota de veículos para transporte dos agentes com 113 minivans, comprou 30 novos equipamentos de nebulização veicular, abriu concurso para a contratação de 703 servidores para a Rede Municipal de Vigilância em Saúde e comprou e distribuiu 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicida em todas as regiões da cidade com histórico da doença.

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"Neste ano, já foram realizadas 256.127 mil ações de prevenção ao Aedes aegypti e, em 2023, foram 5.317.437 ações, tais como: visitas casa a casa, vistorias a imóveis e pontos estratégicos, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, orientações à população, entre outras atividades", afirma em nota a Secretaria Municipal de Saúde da capital.

A vacina contra a dengue, que deve começar a ser aplicada em fevereiro pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegará somente a onze cidades do estado de São Paulo, e a capital não foi incluída na lista.

Segundo o Ministério da Saúde, três critérios foram utilizados para a escolha dos municípios:

Crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos são o público-alvo, visto que essa é a faixa etária que mais concentrou casos de hospitalização em decorrência da doença nos últimos quatro anos.

Ainda não há previsão para a distribuição da vacina. A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou à CNN que as doses podem ser enviadas aos estados em fevereiro.

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