O levantamento indicou que houve uma redução de 16% em relação ao ano anterior, mas que pelo 16º ano consecutivo, o país é o que mais assassina pessoas trans e travestis no mundo.
A pesquisa apontou que o perfil das vítimas em sua maioria são de jovens, pretas, pobres e nordestinas. E que a expectativa de vida dessa população é de até 35 anos.
Entre os elementos comuns compartilhados por essas vítimas é que a maioria das mortes são de mulheres trans, os crimes ocorrem majoritariamente em locais públicos, como ruas desertas e à noite. Além disso, os casos acontecem em sua maioria com uso excessivo de violência e requintes de crueldade.
Outro ponto citado no dossiê, é a dificuldade para analisar esses casos, pois dificilmente as autoridades no momento de identificação das vítimas oficializam as mortes como devidamente casos de pessoas transexuais ou travestis.
O dossiê detalha os número de mortes em cada região do Brasil:
“Precisamos de ações concretas e efetivas para erradicar a transfobia, incluindo ações educacionais e políticas transversais, destinação de recursos e mecanismos de denúncia e o à justiça. Queremos que o estado e a contabilizar as violências e produzir informações sobre a comunidade trans nas secretarias e órgãos da segurança pública, nos sistemas de justiça e que sejam feitas ações de fortalecimento das instituições sociais e estratégias de promoção da cidadania e dos direitos trans”, destacou.