De acordo com Martins, que visitou recentemente tanto a Rússia quanto a Ucrânia, os ucranianos "resistiram heroicamente" durante todo esse período, mas só conseguiriam reverter o cenário atual com a intervenção direta de alguns países da Otan, algo que ele considera pouco provável de acontecer.

Dependência da ajuda ocidental

O analista ressalta que a resistência ucraniana só foi possível graças ao apoio dos países ocidentais, incluindo ajuda militar, financeira, moral e política. Martins lembra que, no início do conflito, vários países, incluindo os Estados Unidos, ofereceram refúgio ao presidente Volodymyr Zelensky, que optou por permanecer na Ucrânia para lutar.

Contudo, Martins observa que a continuidade da resistência ucraniana depende fortemente da manutenção desse apoio, especialmente dos Estados Unidos. Ele alerta que uma possível mudança na política externa americana, em caso de vitória de Donald Trump nas próximas eleições, poderia resultar no abandono da Ucrânia, tornando a situação ainda mais difícil para o país.

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Cansaço e irritação crescentes

Em sua última visita à Ucrânia, Martins notou um aumento significativo no cansaço da população em comparação com sua primeira viagem. Ele menciona que até mesmo o presidente Zelensky, com quem teve a oportunidade de conversar em ambas as ocasiões, parecia bastante abatido e demonstrava crescente irritação.

Perspectivas para o futuro

Apesar da resistência ucraniana, Martins acredita que o país não tem como vencer militarmente a Rússia. Ele sugere que a única saída possível para a Ucrânia seria através de negociações diplomáticas. Enquanto isso, a Rússia está ampliando sua capacidade de fabricação de munições, elemento crucial nessa guerra de atrito, construindo um grande complexo na Sibéria, longe do alcance dos ataques ucranianos.

Por outro lado, a Europa e os Estados Unidos também estão aumentando sua produção de munições e sistemas de defesa, como os mísseis anti-mísseis Patriots. No entanto, sem uma intervenção direta da Otan, que Martins considera improvável, as perspectivas de vitória para a Ucrânia permanecem sombrias.

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