Instando seus parceiros internacionais a impor novas e duras sanções a Moscou e fornecer mais ajuda militar a Kiev, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse em comunicado que o país nunca concordaria com os ultimatos russos.
"Forçar as pessoas nesses territórios a preencher alguns papéis com o cano de uma arma é mais um crime russo no curso de sua agressão contra a Ucrânia", afirmou.
Descrevendo os "referendos" organizados pela Rússia como uma farsa, disse que eles "não têm nada a ver com expressão de vontade" e não têm implicações para o "sistema istrativo-territorial e fronteiras internacionalmente reconhecidas" da Ucrânia.
"A Ucrânia e a comunidade internacional condenam tais ações da Rússia e as consideram nulas e sem valor", disse o comunicado.
"A Ucrânia tem todo o direito de restaurar sua integridade territorial por meios militares e diplomáticos e continuará a libertar os territórios temporariamente ocupados. A Ucrânia nunca concordará com nenhum ultimato russo. As tentativas de Moscou de criar novas linhas de separação ou enfraquecer o apoio internacional à Ucrânia estão condenadas a falhar".
(Edição de Timothy Heritage)