Uma retirada em massa está em andamento no distrito de Glushkov, onde vivem 20 mil pessoas, após uma rápida incursão ucraniana na região.

Embora o ataque ucraniano tenha revelado fraquezas nas defesas russas e mudado a narrativa pública do conflito, as autoridades russas disseram que a “invasão terrorista” da Ucrânia não mudaria o curso da guerra.

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A Rússia tem avançado durante a maior parte do ano em uma região chave oriental e possui uma vasta superioridade numérica, controlando 18% da Ucrânia.

Após mais de 10 dias de combates, a Ucrânia detém pelo menos 450 quilômetros quadrados de território, o equivalente a menos de 0,003% da Rússia. Mas, para Putin, a incursão ultraa outra linha vermelha.

Uma fonte russa disse à Reuters que a incursão poderia encorajar a linha dura em Moscou, que defende uma guerra maior, mas a escolha de Putin pode não ser fácil.

Ele procurou retratar a maior guerra da Europa em sete décadas como uma "operação militar especial" limitada, que não perturba a vida cotidiana russa, mas também como uma luta histórica com um Ocidente que despreza os interesses de Moscou e procura desmembrar a Rússia.

Os EUA, que disseram que não podem permitir que Putin vença a guerra na Ucrânia, até agora consideram a incursão surpresa uma medida protetora que justifica o uso de armamento americano, segundo autoridades em Washington.

O governo americano também expressou preocupação com as complicações à medida que as tropas ucranianas avançam em território inimigo.

 

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