Durante o discurso, Guterres afirmou que "nosso clima está em um ponto de ruptura" e alertou para desastres que podem devastar as economias dos países. Ele também ressaltou a necessidade de uma transição do uso de combustíveis fósseis para energias renováveis.
O secretário-geral ainda relembrou que "o G20, como disse o presidente Lula, é responsável por 80% das emissões globais" e pediu mais ações dos países do grupo contra as mudanças climáticas.
Guterres destacou a ação do Brasil, da ONU e da Unesco para combater a desinformação sobre as mudanças climáticas, com o lançamento da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudança Climática.
Por fim, ele pediu que ministros e negociadores presentes na COP29 garantam um acordo novo e ambicioso para o fim da cúpula: "O fracasso não é uma opção. Isso poderia comprometer a ambição na preparação dos novos planos nacionais de ação climática, com potenciais impactos devastadores, à medida que pontos de inflexão irreversíveis se aproximam. [...] Isso também tornaria inevitavelmente muito mais difícil o sucesso da COP30 no Brasil", afirmou o secretário.