As delegações dos diversos chefes de Estado que participaram do funeral do papa Francisco na Praça São Pedro, neste sábado (26), foram organizadas considerando prioridades e a ordem alfabética na língua sa, considerada a principal língua diplomática.
Nas primeiras fileiras estavam os representantes da Argentina e Itália, começando pelo presidente argentino, Javier Milei e por Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana.
A escolha considerou a nacionalidade de Francisco, que era argentino e o fato do Vaticano estar no território de Roma.
Depois sentaram-se 12 monarcas de diferentes países: Andorra; Bélgica; Dinamarca; Emirados Árabes Unidos; Espanha; Jordânia; Lesoto; Liechtenstein; Luxemburgo; Mônaco; Malta; Suécia.
Em seguida vieram as comitivas dos chefes de Estado, também colocadas na ordem alfabética em francês, entre elas a do Brasil, com o presidente Lula e a primeira-dama Janja, e a dos Estados Unidos, com o presidente Donald Trump, em sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu a Casa Branca.
O ex-presidente americano, Joe Biden, também foi à cerimônia, sentado-se a apenas algumas fileiras atrás de Trump.
Representantes, embaixadores, vices e outros cargos vieram em sequência.
Líderes que não chegaram a tempo para o velório, visitaram o caixão do pontífice na Basílica de São Pedro, antes do funeral que aconteceu na Praça São Pedro.
Mais de 250 mil fiéis se reuniram no local, para prestar a última homenagem ao papa, antes do sepultamento, que ocorreu na Basílica de Santa Maria Maggiore e não foi aberto e nem transmitido.
O papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, assumiu o título de pontífice em março de 2013.
Ele marcou a história da Igreja Católica como o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo.
O pontífice morreu aos 88 anos, após sofrer um AVC, seguido de uma falência cardíaca irreversível.
O funeral de Francisco aconteceu neste sábado (26) e durou cerca duas horas e dez minutos.