Não está claro quantos ATACMS (Army Tactical Missile System, ou  Sistema de mísseis táticos do exército) a Ucrânia tem à sua disposição. Um porta-voz da Lockheed Martin, que fabrica os mísseis, disse no ano ado que a empresa produz aproximadamente 500 deles por ano.

A Ucrânia e os seus aliados têm argumentado repetidamente que a autorização para utilizar esses mísseis para atacar alvos no interior da Rússia vai ajudar Kiev a se defender melhor.

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Em setembro, o ministro das Relações Exteriores polaco, Radek Sikorski, disse à CNN que “a vítima da agressão tem o direito de se defender também no território do agressor”.

Ele usou o exemplo de um ataque russo à cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, que exterminou uma família inteira, para demonstrar a importância de a Ucrânia ser capaz de atacar alvos dentro da Rússia, em vez de esperar que a ameaça entrasse nos céus da Ucrânia.

“O míssil que matou aquela família foi lançado por um bombardeiro russo que sobrevoava o território russo a partir de um campo de aviação russo. Dê-me uma razão pela qual a Ucrânia não deveria ser capaz de derrubar aquele bombardeiro e destruir aquele campo de aviação”, disse Sikorski.

O Instituto para o Estudo da Guerra, um think tank com sede em Washington DC, estima que cerca de 250 objetos militares russos – incluindo 17 bases aéreas – estão ao alcance dos ATACMS ucranianos.

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