O pontífice de 88 anos morreu na segunda-feira (21), depois de sofrer um derrame e uma parada cardíaca, encerrando um pontificado no qual, muitas vezes, ele entrou em conflito com os tradicionalistas e defendeu os pobres e marginalizados.

Francisco ou cinco semanas no hospital no início deste ano devido a uma pneumonia bilateral, mas retornou à sua casa no Vaticano há quase um mês e parecia estar se recuperando.

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"A morte não é o fim de tudo, mas o começo de algo. É um novo começo... porque a vida eterna, que aqueles que amam já começam a experimentar na Terra, é o começo de algo que nunca terá fim", escreveu o papa em um livro sobre velhice de autoria do cardeal italiano Angelo Scola.

"Por essa razão, isso (a morte) é um 'novo' começo, porque viveremos algo que nunca vivemos plenamente antes: a eternidade", acrescentou.

Francisco, o primeiro líder latino-americano da Igreja Católica Romana, destacou diversas vezes durante seu pontificado que a morte não era um tema que deveria ser  evitado.

Em uma mensagem para jovens reunidos na Cidade do México em 2019, ele afirmou que "a questão da morte é a questão da vida", enfatizando que enfrentar o tema ajudava as pessoas a apreciar verdadeiramente o valor da vida.

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