Rutte está pressionando para que os integrantes do bloco aumentem os gastos com defesas para 3,5% do PIB, e comprometam mais 1,5% em gastos mais amplos relacionados à segurança para atender à exigência do presidente dos EUA, Donald Trump, de uma meta de 5%.

No mês ado, ele presumiu que chegariam a um acordo para a meta na cúpula dos dias 24 e 25 de junho.

Secretário alerta para perigo além da guerra

Rutte argumentou em um discurso na Chatham House, que, para a Otan manter uma dissuasão e defesa confiáveis, precisa de "um aumento de 400% na defesa aérea e antimísseis".

“Vemos na Ucrânia como a Rússia espalha o terror de cima, por isso fortaleceremos o escudo que protege os nossos céus”, destacou, de acordo com trechos do discurso fornecidos pelo seu gabinete.

"O fato é que precisamos de um salto quântico na nossa defesa coletiva. Devemos ter mais forças e capacidades para implementar plenamente os nossos planos de defesa. O fato é que o perigo não desaparecerá mesmo quando a guerra na Ucrânia terminar", concluiu.

Com pouco alívio nos combates na guerra da Rússia contra a Ucrânia, apesar dos apelos de cessar-fogo, os países europeus estão sob pressão para aumentar os gastos com defesas depois de Trump ter sinalizado uma mudança na política, pressionando para que a região se proteja melhor.

Vários países afirmam que estão trabalhando para isso, com o Reino Unido, que prometeu um aumento de 2,3% para 2,5% do PIB alocado para isso até 2027, e 3% do PIB numa data posterior.

Já a Alemanha disse que precisará de cerca de 50 mil a 60 mil soldados ativos adicionais sob novas metas da Otan.

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