Maduro ainda responsabilizou os opositores, María Corina Machado e Edmundo González, pelo que chamou de "ataque criminal" e que, segundo o presidente venezuelano, teria "intenção de golpe de Estado utilizando o processo eleitoral".

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Maduro, apresentou nesta quarta-feira um apelo eleitoral à Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça para realizar uma perícia e certificar os resultados das eleições presidenciais de domingo (28).

Maduro, que segundo o Conselho Nacional Eleitoral venceu com 51,2% dos votos as eleições, disse que pediu ao mais alto tribunal que abordasse “este ataque contra o processo eleitoral”, que descreveu como uma “tentativa de golpe de estado”, e esclarecer “tudo o que precisa ser esclarecido sobre este processo”.

O presidente venezuelano pediu ainda à Câmara Eleitoral que convoque instituições, candidatos presidenciais inscritos e partidos políticos para, como disse, “comparar o que foi este ataque e elementos de prova”.

Maduro acrescentou que está pronto para apresentar 100% das atas que “estão em nossas mãos”.

A oposição considera que o Supremo Tribunal de Justiça, composto por 20 juízes, responde aos interesses do Poder Executivo.

Em janeiro, a Câmara Político-istrativa declarou inissível a proteção introduzida pela líder da oposição, Maria Corina Machado, para suspender os efeitos da sanção istrativa imposta pela Controladoria-Geral da República, que a impedia de concorrer a cargos de eleição popular.

A decisão do Tribunal estabelece que a inabilitação de Machado para concorrer a cargos públicos dura 15 anos, contados a partir de setembro de 2021.

Com informações da Reuters.

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