Durante um evento público, Maduro insistiu que os detidos, que descreveu como “terroristas” e dos quais disse ter provas, prejudicam a Venezuela e são incitados pelo candidato maioritário da oposição, Edmundo González, e pela líder da oposição, María Corina Machado.
González e Machado negam que estejam promovendo a instabilidade no país e dizem que só procuram defender o voto porque, segundo os seus números, o verdadeiro vencedor foi o candidato da oposição.
A informação de Maduro contrasta com a de algumas organizações não-governamentais. O grupo Fórum Penal, por exemplo, diz ter um recorde de 1.102 prisões ocorridas entre 29 de julho e 6 de agosto.
Os resultados da CNE têm causado polémica dentro e fora da Venezuela.
O Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) do país recebeu na segunda-feira (5) os registos de votação e vai analisar os documentos e convocar os candidatos para se pronunciar sobre a validade da disputa e dos resultados.
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